Fisioterapia

A fisioterapia tem como principal objetivo melhorar a qualidade de vida, promover a recuperação contínua ou manutenção da autonomia e independência funcional. À medida que envelhecemos, é comum enfrentarmos desafios relacionados com a mobilidade, equilíbrio, força muscular, flexibilidade e dor, além de condições crónicas pré-existentes.

A fisioterapeuta desloca-se ao domicílio realizando uma avaliação inicial do utente, tendo em conta as suas especificidades e necessidades. Após a avaliação, são definidos os objetivos a alcançar e em articulação com o utente, famílias/cuidadores define-se a periodicidade da intervenção.

 

Áreas-chave da Fisioterapia:

Promoção da mobilidade e funcionalidade: recuperar ou manter a capacidade de se movimentar com facilidade e realizar as atividades de vida diárias, como caminhar, subir escadas, levantar objetos, entre outros. Pode envolver exercícios de treino de equilíbrio, fortalecimento muscular e técnicas de mobilização articular;
Prevenção quedas e lesões: avaliar o risco de quedas, identificar fatores de risco e implementar estratégias para reduzir esses riscos. Pode incluir exercícios de equilíbrio, treinamento de marcha, adaptação do ambiente domiciliário para melhorar a segurança e orientação sobre o uso adequado de dispositivos auxiliares de marcha, como bengalas ou andarilhos;
Alivio da dor: a dor crónica é comum com o processo de envelhecimento e pode afetar significativamente a qualidade de vida. A fisioterapia utiliza várias abordagens para aliviar a dor, como terapia manual, técnicas de liberação miofascial, exercícios terapêuticos, calor/frio, entre outras modalidades de tratamento;
Melhorar a função respiratória: ajudar na melhoria da capacidade respiratória, expansão pulmonar, limpeza das vias aéreas e técnicas de respiração adequadas sobretudo em utentes com patologias respiratórias crónicas, como a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) ou a fibrose pulmonar.
Promoção da saúde mental e bem-estar: a fisioterapia também pode ter impacto positivo na saúde mental e no bem-estar dos idosos. A participação nos exercícios pode melhorar o humor, reduzir o stress, aumentar a autoestima podendo ainda ser um meio de fomentar a adesão a um estilo de vida ativo e saudável.